2º Livro Histórico - Juízes

Autor: Anônimo (a tradição judaica atribui ao profeta Samuel)

Data: Período entre 1422 a 1074 a.C.

Local: Palestina

Palavra-Chave: Inconstância

 

“Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto.”

(Juízes 21:25)

 

1 – Introdução

 

O livro dos Juízes narra as suas histórias desde a morte de Josué até Samuel. Quando Josué morreu não deixou sucessor. As doze tribos de Israel já estavam  estabelecidas na terra prometida, mas não tinham um governo central, eram  unidas pela religião monoteísta (um só Deus), diferente dos povos vizinhos que tinham muitos deuses (Baal, Aserá, Astarte). Israel convivia com esses  povos pagãos e muitas vezes caíam na idolatria.

Neste contexto Deus capacitou alguns como Juízes de Israel. Eram heróis, muitas vezes dotados de força física ou carismas  especiais para libertarem uma ou às vezes mais tribos de Israel dominadas por povos pagãos.

Como não tinham sucessores nem dinastia, não promulgavam leis e nem  impunham impostos. Foi o testemunho vivo de que Deus jamais abandonou o Seu  povo. Entre os grandes juízes encontramos Eli e Samuel, que foram os únicos que  tiveram autoridade sobre todo o Israel, embora não tivessem sido chefes de exércitos como os outros.

Ao todo foram 14 juízes. Os maiores foram Otoniel  (da tribo de Judá), Eúde (Benjamim), Baraque (Naftali), Gideão (Manassés), Jefté  (Gade), Sansão (Dã), Eli (Levi) e Samuel (Levi). Os menores são Sangar (Simeão), Tolá (Issacar), Jair  (Galaad), Isbã (Aser), Elom (Zebulon) e Abdom (Efraim). Débora foi uma profetiza que ajudou Barac na sua missão como juiz, mas alguns teólogos não a contam.

Os 21 capítulos de  Juízes cobrem um período de quase 450 anos que vai de 1462 a 1027, da escolha de Moisés até a morte de Samuel. No entanto o livro trata apenas do período entre 1422 a 1074 a.C.

2 – Nome do Livro

 

O livro dos Juízes foi assim chamado por causa dos vários governantes, chamados “juízes” (Jz 2:16–19), cujas biografias o livro registra. Em geral, esses juízes eram mais líderes militares e guerreiros do que pregadores da retidão.

O livro narra os atos de muitos desses líderes, sendo que alguns deles ajudaram a libertar os israelitas dos efeitos de seu comportamento pecaminoso.

Conta a história de Israel na época em que se estabeleceram na terra de Canaã após a morte de Josué até o nascimento de Samuel. Além da curta narrativa do livro de Rute, Juízes fornece o único relato bíblico desse período.

O livro também descreve um ciclo que se repetiu inúmeras vezes durante o governo dos juízes. Como os israelitas não conseguiram acabar com as influências iníquas na terra prometida, envolveram-se em pecados e foram conquistados e afligidos por seus adversários. Após os israelitas clamarem ao Senhor pedindo ajuda, Ele envia juízes para libertá-los de seus inimigos. No entanto, os israelitas logo voltavam a pecar, e esse ciclo se repetia. (Jz 2:11–19).

Apesar de Deus ter dado uma ordem explícita de matar todos daquele território, é clara a percepção de que a ordem não fora obedecida por completo, visto que muitos se levantavam contra Israel para usurpar a terra de volta (Dt 20:16-18; Jz 2:1-3; 1 Rs 11:5; 14:24; 16:3-4; 1 Sm 15:20; 30:1-2)

 

 

3 – O Cenário Histórico


O livro dos Juízes contém a história dos quinze juízes que governaram Israel desde a morte de Josué até à época de Eli e Samuel. Eles não formaram uma série ininterrupta, mas eram chamados pelo Senhor segundo as necessidades. Era uma espécie de "líderes" que cumpria a missão libertadora e continuavam a exercer autoridade sobre o povo pelo resto da vida. Não dominavam sobre todo o povo, mas só nas tribos que libertavam do inimigo; desta forma alguns juízes exercitavam, ao mesmo tempo, outra função. Os acontecimentos abrangem um período de aproximadamente 400 anos (se contarmos de Otoniel até Samuel)

Juízes é um livro valioso pelas provas históricas que apresenta sobre o desenvolvimento da religião de Israel durante os primeiros anos da conquista. Abrange períodos de transição que se inicia com a vida incerta e desintegrada das tribos, até organizar-se numa federação que, finalmente, culminou na formação da monarquia.

As lutas das diversas tribos, com seus problemas individuais, no meio de uma população estrangeira, são vistas com maior clareza nos Juízes do que no Pentateuco ou em Josué. Mediante convite feito a duas tribos ou mais para realizar uma ação conjunta, vários dos juízes prepararam o caminho para a união das doze tribos na futura monarquia.

Como Juízes é uma continuação do livro de Josué, vamos dar uma recapitulada no livro anterior.

Vimos que Deus havia falado para Israel não se achegasse ao resto dos povos que havia ficado, fazendo com eles aliança (Ex 34:12), mas as destruíssem totalmente (Dt 7:2), que destruíssem seus altares (Dt 7:5) e não se casasse entre eles (Ex 34:16; Dt 7:3), pois elas seriam laço, por causa de seus deuses (Dt 7:4; Js 23:12-13 e Jz 2:3), e se caíssem nesse laço, adorando àqueles deuses, quebrariam a aliança com Deus e a ira do Senhor se levantaria (Js 23:16). 

E foi o que aconteceu após a morte de Josué e dos anciãos. Israel teve comunhão com as nações, fazendo alianças e casando-se entre si (Jz 3:6) e Deus cumpriu Sua Palavra (Jz 2:1-3); Ele não mais expulsou aquelas nações de Canaã para prová-los (Jz 3:1). Israel quebrou o concerto com Deus quando adorou aqueles deuses (Jz 2:12-13) e a ira do Senhor se acendeu contra Seu povo (Jz 2:14-15). A partir daí, quando o povo é entregue nas mãos das nações ao redor, para servi-las, eles clamam o Santo Nome do Senhor e Deus levantava os Juízes para libertá-los (Jz 2:16), porém, quando os Juízes morriam, eles voltavam a praticar idolatria e Deus os entregava novamente nas mãos dos seus inimigos.

Enquanto Israel foi fiel ao Senhor, encontrava-se feliz. O contrário acontecia quando se apartava Dele.

4  - O Período dos Juízes

4.1 - A Organização Tribal

 

Uma vez instalados na Palestina, os hebreus dividiram o território conquistado entre as doze tribos que formavam seu povo. Contudo, os hebreus não criaram um Estado centralizado.

Para compreendermos o motivo disso, precisamos lembrar que os hebreus recém haviam deixado à escravidão no Egito. A única experiência de organização de Estado que os hebreus conheciam era a de um modelo opressor. 

Se no Egito eles haviam sido obrigados a servir a um soberano que se autointitulada um deus, agora não estavam dispostos a servir a um rei. Afinal, para os hebreus, Deus era o seu único soberano.

Com isso, a organização partiu da criação de uma federação de tribos independentes. Mas, que estavam ligadas pela religião e pelos laços familiares. Cada tribo tinha sua autonomia própria e não havia cobrança de impostos oficial.  A única forma de tributação era a religiosa. Entretanto, essa tributação não era em espécie. Pois cada membro da tribo deveria ofertar uma décima parte de sua produção (fosse ela agrícola ou pastoril). Com essas provisões, os levitas realizavam um ritual religioso onde todos participavam de forma igualitária. 

Na ausência de governantes oficiais, os juízes eram os responsáveis por julgar todo e qualquer conflito. E em caso de guerra, também eram eles os responsáveis por organizar o exército. Os juízes eram líderes e não governantes.

Quanto à questão religiosa, os hebreus eram monoteístas, isto é, acreditavam na existência de apenas um Deus. Contudo existem evidências de que em algumas partes do território houve manifestações de monolatria, ou seja, acreditavam na superioridade de um deus, mas aceitam a existência de outros. Isso ocorria em decorrência da convivência com os povos que foram conquistados. Por esse motivo, a Era dos Juízes foi marcada por constantes crises religiosas.

 

JUIZ

TEMPO/SOMA

FEITOS

REFERÊNCIA

Moisés institui Juízes para ajuda-lo

1462 a.C.

Decisões rotineiras entre o povo no deserto

Ex 18:1-27

Mesopotâmia domina Israel

1415 - 1407 a.C

8 anos

1ª apostasia

Jz 3:5-9

Otoniel (Judá)

 

1407 – 1367 a.C

40 anos

Conquistou uma cidade e livrou Israel do rei da Mesopotâmia

 

Jz 1:11-15

Jz 3:5-11

Israel serve aos moabitas

1367 – 1349 a.C

18 anos

2º apostasia

Jz 3:12-31

Eúde (Benjamim)

 

1349 – 1269 a.C

80 anos

Matou a Eglom, rei de Moabe e venceu os moabitas e amonitas.

Jz 3:12-30

Jz 4:1

Sangar (Judá)

 

1269 a.C

Menos de 1 ano

Matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois

Jz 3:31

Jz 4:1-3

Jz 5:6

Israel é oprimido pelo rei de Canaã

1269 – 1249 a.C

20 anos

3ª apostasia

Jz 4:1-3

Débora e Baraque (Efraim)

 

1249 – 1209 a.C

40 anos

Convenceu Baraque a lutar contra o exército de Sísera, guiando na vitória contra os cananeus.

Jz 4 - 6

Midianitas dominam Israel

1209 – 1202 a.C

7 anos

4ª apostasia

Jz 6:1

Gideão (Manassés)

1202 – 1162 a.C

40 anos

Derrubou o altar de Baal e derrotou os midianitas com os 300 homens

Jz 6- 8

Abimeleque domina Israel

1162 – 1159 a.C

3 anos

5ª apostasia

Guerra Civil

Jz 8:33-35

Jz 9:1-22

Tolá (Issacar)

1159 – 1136 a.C

23 anos

Derrotou os amonitas

Jz 10:1-2

Jair (Manassés)

1136 – 1114 a.C

22 anos

Subjugou os amonitas

Jz 10:3-5

Eli (Levi)

1134 – 1094 a.C

40 anos

Julgou Israel por 40 anos

1 Sm 4:18

Os amonitas escravizam o povo de Israel

1114 – 1096 a.C

18 anos

6ª apostasia

Jz 10: 6-8

Jefté (Manassés)

1096 – 1090 a.C

6 anos

Derrotou os amonitas e acabou entregando a sua filha como voto ao Senhor

Jz 11:1

Jz 12:7

Sansão (Dã)

 

1096 – 1076 a.C

20 anos

Derrotou 1000 filisteus com uma queixada de jumento e matou milhares com sua morte

Jz 13 - 16

Ibsã (Judá)

1090 – 1083 a.C

7 anos

Perseguiu os filisteus

Jz 12:8-10

Elom (Zebulom)

1083 – 1073 a.C

10 anos

Perseguiu os filisteus

Jz 12:11-12

Israel nas mãos dos filisteus

1114 – 1074 a.C

40 anos

Servidão

Jz 13:1

Abdom (Efraim)

1073 – 1065 a.C

8 anos

Perseguiu os filisteus

Jz 12:13-15

Saul é ungido rei de Israel

1065 a.C

Ungido pelo profeta Samuel

1 Sm 10:1

Samuel (Efraim)

1074 – 1027 a.C

47 anos

Foi o último juiz e o primeiro profeta que uniu o 1º rei de Israel

1 Sm 7:2-15

14 juízes

435 anos

Tornaram donos de toda terra de Israel

At 13:16-20

 

·         Alguns teólogos contam somente Débora como juíza, outros a contam junto com Baraque, e outro não a contam, justamente por ser uma mulher e na cultura antiga, mulher não era contada.

·          Alguns teólogos não contam Eli como juiz por se tratar de um sacerdote.

·         Alguns teólogos não contam Samuel como juiz de Israel, pois Saul foi ungido logo após a morte de Abdom em 1065 a.C

·         Então foram: 14 juízes, durante 435 anos contando o tempo de servidão até a morte de Samuel.

5 –  Samuel – Profeta e Juiz em Israel

 

Na época do nascimento de Samuel o culto centrava-se em Siló, na região de Efraim, cerca de 30 quilômetros ao norte de Jerusalém, onde Josué havia fixado o antigo tabernáculo, transformando-o em um santuário mais ou menos permanente (Js 18:1). Multidões iam a Siló para adorar e oferecer sacrifícios a Deus. 

Dentro do tabernáculo estava a arca da aliança, o candelabro com os sete braços, o altar do incenso e a mesa dos pães da proposição. Fora, no pátio, estava o altar de bronze do qual se elevava a fumaça do sacrifício que era oferecido a Deus. 

Naquele tempo a nação de Israel era governada por juízes, os quais eram suscitados por Deus com o objetivo de livrar o Seu povo de seus inimigos. Quando nasceu o profeta Samuel, Eli era o sumo-sacerdote no santuário de Siló, que, além de sumo-sacerdote exercia a função de juiz em Israel já por 19 anos (I Sm 4:18). A nação de Israel estava atravessando momentos cruciais em consequência das violentas investidas por parte dos filisteus e também por causa da terrível degeneração moral do sacerdócio, promovida pelos filhos do sumo-sacerdote Eli: Hofni e Finéias.

Em meio a essa confusão política e religiosa surge Samuel, o último dos juízes/líderes, e na sua função como profeta, ele andou diante de Israel com integridade de coração e desde a sua mocidade levou uma vida de fidelidade, obediência e devoção ao Deus Altíssimo. A sua atuação em Israel foi decisiva e muito especial, pois ele realizou a transição entre o período dos juízes e a monarquia.

Apesar de ser juiz, não foi aceito pelo povo de Israel, que pediu um rei em seu lugar (1 Sm 8:19). Isso aconteceu em 1067 a.C e 2 anos depois Saul foi ungido rei sobre Israel.

No ano de 1027 a.C, o profeta Samuel morreu, tendo ele ungido os dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi e sendo um homem de profunda piedade e discernimento espiritual, pois dedicou a sua vida totalmente à realização dos propósitos de Deus para o bem do povo de Israel, apesar de seus filhos não terem seguido seus passos, desagradando a Deus.

 

6 - A Guerra Civil entre todo Israel contra Benjamim

 

Sem dúvida, os últimos três capítulos do livro de Juízes contam uma das histórias mais horrorosas de toda a Bíblia. É um exemplo de como os pecados de pessoas que desrespeitam a vontade de Deus podem causar danos graves para elas mesmas e para outros.

Um levita com sua concubina, acompanhado por um servo, parou uma noite na cidade de Gibeá, que pertencia à tribo de Benjamim, uma das doze tribos de Israel. Um homem velho na cidade abriu sua casa e ofereceu hospedagem para eles. Mas alguns homens da cidade chegaram a insistir que este senhor entregasse seu hóspede, com intenção de abusar sexualmente do levita. Porém, o senhor oferece sua filha virgem mais a concubina em lugar do levita, a fim de que eles não cometessem sodomia com o levita, mas o levita acabou colocando apenas sua concubina para fora de casa a fim de aplacar a ira daqueles homens.

Durante toda aquela noite a concubina foi estuprada. No dia seguinte, o levita encontrou o corpo dela na frente da casa. Indignado por causa desta violência contra sua concubina, convocou a nação de Israel para exigir justiça. Os outros benjamitas recusaram entregar os culpados, e uma guerra começou.

Nos primeiros dois dias de batalha, as tribos de Israel perderam 40.000 homens, mais do que todos os soldados de Benjamim. Depois das derrotas dos primeiros dois dias, os israelitas ficaram confusos. Por que Deus deixou as tribos “justas” sofrerem tanto? Não foram os benjamitas que cometeram o crime horrível? Não entendendo a derrota.

Foi somente no terceiro dia que os benjamitas perderam, sendo quase aniquilados no campo de batalha.

Neste caso, nosso privilégio de olhar para todo o contexto pode nos ajudar a compreender o que aconteceu.

Sem dúvida, alguns benjamitas cometeram um crime terrível, e outros da tribo erraram em protegê-los da merecida justiça. Porém, se os israelitas tivessem apurado todos os fatos antes de entrar no campo de batalha, talvez a justiça pudesse ter sido aplicada sem tantas mortes. Mas, sem se importarem com todos os fatos, os homens das outras tribos precipitaram e pagaram um preço alto nas batalhas, restando somente 600 homens de Benjamin que fugiram para o deserto.

Os filhos de Israel juraram que não dariam mais suas mulheres em casamento aos da tribo de Benjamim, porém, se arrependeram de terem dizimado uma das 12 tribos de Israel, e como havia feito um juramento de não dar suas mulheres em casamento aos benjamitas, procuraram em Israel alguém que não houvesse lutado e não tivessem feito o juramento.

Encontraram uma cidade Jabes-Gileade, cujos habitantes não haviam participado da Guerra, e os Israelitas mandaram 12.000 homens para matar a todos os homens, mulheres casadas e crianças daquela cidade, preservando somente as mulheres donzelas (virgens).

Foram encontradas 400 donzelas e estas foram dadas aos 600 benjamitas que estavam escondidos no deserto.

Como, porém ficaram alguns homens sem esposas, disseram aos benjamitas que não tinham esposas, para roubarem donzelas de Israel durante a solenidade anual em Siló. Os benjamitas assim o fizeram e voltaram para suas casas edificando suas cidades e habitando nelas – Jz 21.

Hoje, algumas pessoas acham que, em qualquer conflito, os dois lados estão errados, o que não é sempre verdade. Às vezes, há uma parte justa e outra parte culpada. Mas na guerra que levou à morte de 40.030 israelitas e 50.000 benjamitas (quase acabando com a tribo de Benjamim), as duas partes estavam erradas – Jz 19 e 20

Esta história é uma maneira dramática e trágica de nos lembrar da importância de sermos justos. Seja uma mãe cuidando dos seus filhos pequenos, um professor resolvendo um problema entre alunos, um juiz mediando uma disputa entre cidadãos ou irmãos em Cristo tentando resolver um problema numa igreja, o mesmo princípio se aplica. Precisa ouvir os dois lados da história e avaliar os fatos com imparcialidade.

Quando alguém se queixa de outro, lembre-se do princípio de Provérbios 18:17:

 

O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina. 

 

Ouvir apenas um lado da história pode ser algo parcial, pois movido por compaixão e amizade o ouvinte pode concordar com a pessoa que traz a queixa. Porém, ao ouvir o outro lado, a opinião pode mudar.

No mesmo capítulo de Provérbios, encontramos mais um princípio fundamental para compreender e até resolver problemas entre pessoas: 

 

Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha. (Provérbios 18:13). 

 

Quando você se envolve com os problemas dos outros, tentando ajudá-los, procure sempre ouvir para ter certeza dos fatos, e sempre ouça os dois lados da história.

 

7 – Conclusão

 

A desobediência sempre traz julgamento. Se continuarmos na desobediência, nós convidamos a disciplina de Deus, não porque o Senhor se regozija em sofrimento, mas porque “o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:6).

O Livro de Juízes é um testemunho da fidelidade de Deus. Mesmo “se somos infiéis, ele permanece fiel” (2 Tm 2:13). Embora possamos ser infiéis a Ele, como os israelitas foram, ainda assim Ele é fiel para nos salvar e preservar (1 Ts 5:24) e para nos perdoar quando buscamos o perdão (1 Jo 1:9).

“... o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Co 1:8-9).



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