9º Livro Histórico - Ester

Autor: Desconhecido – no entanto, Mordecai tem sido citado como provável escritor pela tradição judaica.

Data: 485 a 473 a.C ou em 464 a 452 a.C (segundo Flavio Josefo, fazendo que o rei seja Artaxerxes I, o Longemano). Mas todas as datas vão seguir o da primeira data pela Bíblia em Ordem Cronológica.

Local: Susã, capital da Pérsia.

Palavra-Chave: Fidelidade de Deus

 

Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta, é que fostes elevada a rainha? (Et 4:14)

1 – Introdução

O título do livro leva o nome de seu personagem principal, que aparentemente é um nome que deriva da palavra persa Stara, do caldeu Ishtar​, do hitita Shittar e do latim Stella. Seu significado é, literalmente, "estrela".

Ester também tinha seu nome hebraico, Hadassa, que significa “murta”, planta comum no sudoeste da Europa e do Norte da África, cujas folhas são conhecidas por exalarem um cheiro agradável quando esmagadas, e flores de aparência singela.

Os ramos da murta eram utilizados pelos hebreus para cobrir as tendas na Festa dos Tabernáculos, uma de suas principais festas. Por esse motivo, também sempre foi associado ao sentido de "proteção" ou "cobertura". Daí, o nome Hadassa, pode ser traduzido por “aquela que protege” ou “mulher que tem influência”. Talvez seu nome tenha sido escolhido por ela ter nascido durante essa festa.

Assim como na história de José em Gênesis 41:34-37, o livro de Ester envolve monarcas estrangeiros que controlam o destino dos judeus. Ambas narrativas mostram o heroísmo de cidadãos israelitas que forneceram os meios para a salvação do seu povo e nação. 

Nesta história, também encontramos a rivalidade entre os judeus e os amalequitas, cujo início encontra-se em Êxodo 17.  O objetivo de Hamã era erradicar os judeus completamente, no entanto, seus planos acabam com sua própria morte e a elevação de seu inimigo Mordecai à sua própria posição, bem como a salvação dos judeus.

Apesar de não citar o nome de Deus, vemos claramente neste livro, o cuidado e a provisão Dele para com Seu povo, e a maneira minuciosa com que destronou Vasti para colocar Ester numa posição capaz de favorecer Israel contra seu inimigo.

 


2 – Contexto Histórico

Os acontecimentos descritos no livro de Ester se deram quando o povo de Israel estava sob o território persa, 50 anos depois do decreto de Ciro, libertando o povo judeu do exílio babilônico. O local da história é Susã, a cidade onde o Rei Assuero vivia. Este rei após mandar embora sua primeira esposa, a rainha Vasti, busca uma nova esposa para se tornar rainha. Nesse intuito organizaram uma competição onde mulheres de todo o reino foram convidadas a vir a Susã com o propósito de que uma delas preenchesse o lugar vazio da rainha. (Et 2:1-4). No meio dessas mulheres estava Ester, uma jovem hebreia que fora criada por Mardoqueu, um hebreu que viveu na Babilônia durante o exilio (Et 2:5). Esta jovem após obter a graça de “Hegai, guarda das mulheres" (Et 2:9), e "de todos que a viram" (Et 2:15) alcança o mais importante, a graça do próprio rei (Et 2:17), sendo escolhida como a nova rainha. Contudo, ela não revelou a ninguém que era judia, conforme a ordem dada por Mardoqueu, nem mesmo o rei sabia qual a sua nacionalidade.

Uma importante observação sobre este livro, é que sua história, se passa entre a história de Daniel e Esdras, antes de Jerusalém ter sido restaurada, o que aconteceu no ano 458 a.C. Neste tempo, os judeus estavam dispersos em cidades e províncias circunvizinhas à Palestina, e por isso existia judeus  em Susã, a capital da Pérsia.

Após o decreto de Ciro, eles ficaram desolados sem saber para onde ir, já que a cidade estava destruída, e muitos haviam formado família no decorrer dos 70 anos do exílio. Com a destruição da Babilônia e a tomada do império medo-persa, a decisão de segui-los a Susã (capital do império) deve ter parecido a mais acertada.

A foto abaixo mostra as 127 províncias da Pérsia, dentre ela está Samaria, como capital de Israel e província. Por isso, Sambalate e Tobias, que eram os governadores, sentiram-se donos da terra e denunciaram Esdras, por medo de perderam a posição do cargo político que possuíam.

 


3 – Quem era Hamã

Hamã, segundo a tradição judaica, era descendente direto de Agague, rei dos amalequitas. Aquele mesmo que Saul trouxe vivo a Israel, contrariando a ordem de Deus, a quem o profeta Samuel pessoalmente mata (1 Sm 15:7-33).

O ódio de Hamã começou com a atitude de Mordecai de não se prostrar diante dele. Porém, Hamã transporta este ódio a todos os judeus. Isto pode ser explicado pela sua genealogia, pois seu povo havia sofrido penosas derrotas ao longo dos séculos para Israel (Êx 17; Jz 7; 1 Sm 14; 2 Sm 1). Então surge o relato:

Então, disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo. Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos. Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus, e lhe disse: seja teu esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado. (Et 3:8-11)

 

E foi assim que Hamã, no mês de nisã (equivalente ao nosso março/abril) de 474 a.C, fez um decreto ordenando a morte de todos os judeus para o 13º dia do mês de adar (equivalente ao nosso fevereiro/março) de 474 a.C.

O ano hebreu é lunar. Não é contado como o nosso sempre no dia 1º. Lá, o dia começa ser contado a partir da lua nova, por isso, algumas vezes caem num mês e outras em outra. Daí, a equivalência para o nosso calendário abrange dois meses ao invés de um. Ou seja, a sorte caiu para quase 1 ano depois da data do sorteio, o que deu tempo suficiente do povo judeu se preparar.

 

EQUIVALÊNCIA DE MESES ENTRE OS CALENDÁRIOS JUDAICOS E GREGORIANOS

MÊS

NÚMERO DE DIAS

EQUIVALÊNCIA

NISÃ

1

30

MARÇO / ABRIL

IYAR

2

29

ABRIL / MAIO

SIVAN

3

30

MAIO / JUNHO

TAMMUZ

4

29

JUNHO / JULHO

AV

5

30

JULHO / AGOSTO

ELUL

6

29

AGOSTO / SETEMBRO

TISHREI

7

30

SETEMBRO / OUTUBRO

HESHVAN

8

29 / 30

OUTUBRO / NOVEMBRO

KISLEV

9

30 /29

NOVEMBRO / DEZEMBRO

TEVET

10

29

DEZEMBRO / JANEIRO

SHEVAT

11

30

JANEIRO / FEVEREIRO

ADAR

12

29 / 30

FEVEREIRO / MARÇO

ADAR II

13

29

MARÇO / ABRIL

 

4 – Curiosidade sobre os Personagens

·         MORDECAI - Era da tribo de Benjamim, e filho de Jair, neto de Simei e bisneto de Quis
um dos que foram exilados na Babilônia com a queda de Jerusalém (Et 2:5-7). Seu nome é derivado de Merodaque ou Marduque, o deus protetor da Babilônia. O fato de Mardoqueu viver em Susã, e a forma com que ele aparece próximo ao palácio nas narrativas bíblicas, sugerem que ele fosse um oficial do governo persa. Alguns estudiosos sugerem que talvez ele tenha sido um eunuco, já que, com exceção de Ester, não há qualquer referência sobre sua família, isto é, esposa e filhos, e também parece que Mardoqueu tinha acesso aos aposentos das mulheres (Et 2:11). Seja como for, vale lembrar que o termo “eunuco” também pode ser aplicado para designar um oficial da corte que não necessariamente fosse responsável pelo trato com as mulheres do palácio. Os relatos do livro de Ester deixam claro que Mardoqueu ensinou Ester nos princípios dos mandamentos de Deus, e mesmo depois de Ester ter se tornado rainha, Mardoqueu ainda exercia alguma influência sobre ela.

 

·         XERXES I – Filho de Dario I e Atossa, filha de Ciro II, que se casaram após Dario ter se tornado rei dos reis (título que se dava ao imperador persa). Apesar de Ariamenes ser o primogênito de Dario, foi Xerxes quem o sucedeu dado que era neto de Ciro II (o mesmo que fez o decreto de libertação dos judeus). O outro irmão foi o sátrapa Aquemenes, filho de Dario  e de Atossa. Xerxes foi casado com Vasti e, em seguida, com Ester, de origem judaica. Xerxes herdou o trono por designação do pai, apesar de não ser o primogênito.

 

·         HAMÃ - Hamã era um ministro do rei Assuero da Pérsia, casado com Zeres, os quais tinham 10 filhos. Era descendente do rei dos amalequitas - Agague. Esse povo era descendente de Amaleque, o neto de Esaú (Gn 36:12) e exterminou todos os habitantes da área compreendida entre a península do Sinai e o deserto de Neguebe. Os amalequitas foram os primeiros a atacar Israel depois do êxodo, em Refidim. Desde então, todas as ocorrências de ataques amalequitas na Bíblia sempre são tentativas de se exterminar o povo de Deus. (Leia Números 24 para estudar mais a respeito). Em Êxodo 17:16, o Senhor faz uma importante revelação ao Seu povo. Ele diz: Porquanto jurou o Senhor que ele fará guerra contra Amaleque de geração em geração.

 

·         VASTI - (Vashti - hebraico), nome que significa "beleza", filha de Belsazar, bisneta de Nabucodonozor. O nome persa era Améstris. Foi seu pai, Belsazar que no meio de um banquete, mandou buscar os utensílios do Templo de Deus, para serem usados naquela festa em que as prostitutas cultuais se entregavam aos bêbados da côrte do último rei da Babilônia, quando foi inscrito nas paredes a frase: MENE MENE TEQUEL U´PARSIM. Não é de se admirar que no dia em que Vasti é chamada na presença do rei, numa festa semelhante, agora na capital do Império Medo-Persa, fora o dia de sua vergonha e destruição.

 

·         EUNUCO - A palavra “eunuco” na Bíblia geralmente traduz um termo hebraico e outro grego. No Antigo Testamento, eunuco traduz a palavra hebraica saris e basicamente significa “oficial”. Não se sabe exatamente a derivação desse vocábulo hebraico, mas alguns intérpretes consideram que a palavra tenha alguma ligação com um termo assírio que significa “aquele que é cabeça para o rei”. Seja como for, o sentido primário da palavra saris, traduzida como eunuco, é de “oficial da corte“. Entretanto, também há um sentido secundário em que o termo é aplicado, a saber, “castrado“. Certamente esse último é o significado mais popular atualmente de eunuco. Mas havia eunucos servindo em outras funções, e ocupando posições de alto escalão, como é o caso de Potifar (que era casado), onde a palavra saris é aplicada no sentido de “oficial de faraó“. Podemos notar também que, os cativos, frequentemente passavam a serem eunucos. Embora isso não fosse uma regra, possivelmente a maioria dos eunucos que serviam nas cortes de Judá era formada de estrangeiros, como o caso de Daniel, o profeta.

5 – A Rivalidade entre Hamã e Mardoqueu

Hamã era um dos oficiais da corte, e, em certo momento, acabou sendo promovido pelo rei. Após sua promoção, Mardoqueu não aceita prestar reverência a ele, o que desperta a ira de Hamã, já que sua vaidade não tolerava tal afronta.

A Bíblia não esclarece o motivo que levou Mardoqueu a não reverenciar Hamã. Alguns sugerem que talvez tenha sido porque tal ato não poderia ser distinguido da adoração. Entretanto, vale lembrar que os judeus não consideravam a prática de se inclinar diante de reis e outras pessoas de alta hierarquia uma violação aos mandamentos de Deus (veja em 1 Sm 24:8; 2 Sm 18:28; Gn 23:7; 33:3; 2 Rs 2:15).

Uma possível explicação para o comportamento de Mardoqueu é por ele ser descendente de Agague, rei dos amalequitas, povo inimigo de Israel.

Em Ester 2:6 onde lemos sobre a origem de Mardoqueu, pode haver algum indício de que sua família tenha pertencido à nobreza judaica (2 Rs 24:10-16). Caso realmente haja alguma ligação entre a origem de Mardoqueu e o rei Saul, que como ele também era um benjamita, e Hamã com Agague, o rei dos amalequitas, então a tensão entre ambos pode ser compreendida, ou seja, era uma representação da inimizade benjamita-agatita, israelita-amalequita, um dos motivos pelo qual Saul perdeu o trono.

Se este realmente for o cenário, então Mardoqueu de forma alguma reverenciaria Hamã, pois isso poderia implicar num tipo de aprovação dos crimes dos antepassados de Hamã. Da mesma forma, essa possibilidade também explicaria o ódio de Hamã não apenas contra Mardoqueu, mas contra todos os judeus, a ponto de tramar um genocídio.

Certo documento não datado foi encontrado próximo à região onde ficava a Babilônia, e nele é mencionado um homem chamado Mardukâ que era oficial em Susã na corte de Xerxes I. Outros documentos também fazem referências a Matakas, individuo que era o mais influente dos eunucos.

Alguns estudiosos sugerem que Mardoqueu possa ser a pessoa em ambas referências.

6 – Festa do Purim

A festa de Purim, celebrada no 14º dia de Adar de todo ano (varia entre fevereiro/março de cada ano), é o dia mais alegre do calendário judaico. Essa festa comemora o dia da vitória do povo judeu sobre os povos inimigos na época do rei Assuero.

Hamã havia emitido um decreto sem o conhecimento total do rei Assuero, determinando que o povo judeu devesse ser exterminado de todo o império sem qualquer direito de defesa.

Segundo a lei medo-persa, como qualquer decreto, depois de emitido, não poderia ser revogado nem pelo próprio rei. A solução então encontrada por Mordecai e pela rainha Ester foi a de se emitir um segundo decreto, dando o direito aos judeus de se defenderem.

Deus honrou o Seu povo e o fez prevalecer, fazendo cair por terra o plano inimigo de extinguir o povo de Deus da face da terra.

Purim é uma palavra hebraica que se refere aos dados de jogos que são lançados para se determinar a sorte de algo (daí também vem a origem do Urim e Tumim). Foi assim que Hamã lançou o Pur e determinou que, no 13º dia do mês de Adar, o povo da aliança de Deus, os judeus, deveria ser exterminado de todo o império.

A festa se inicia na noite do 14º dia de Adar, e antes de quebrar-se o jejum ouve-se a leitura de Ester, que deve ser lida na íntegra de um rolo de pergaminho e em voz alta, tanto na noite quanto na manhã seguinte. A leitura deve ser realizada na presença de um grupo de 10 homens judeus, de preferência na sinagoga. Toda pessoa deve ficar atenta durante a leitura para ouvir cada palavra, pois o propósito da leitura é entender o que ocorreu na época da rainha Ester e aprender que os eventos do Purim não pertencem ao passado, repetem-se, espiritualmente, em todas as gerações.

Nesta festa, todos devem trocar presentes, ajudar a dois necessitados e dar uma oferta na sinagoga. A festa termina com um grande banquete regado a frutas, carne e vinho.


7 - A Revolta da Rainha Vasti

Xerxes assumiu o trono da Pérsia em 485 a.C. Ele era filho de Dario, que havia confirmado a ordem de Ciro para a reconstrução do templo. O seu reino era vasto, abrangia o Oriente Médio, desde as fronteiras da Índia até a Etiópia, e incluia os reinos da Pérsia, Média e Babilônia. Ele reinou por 21 anos, até 464 a.C..

A Pérsia havia chegado ao ápice do seu domínio territorial, e Xerxes tinha grandes ambições de invadir a Europa através da Grécia.

Todos os príncipes e administradores principais na Pérsia e na Média e os maiores senhores das províncias estavam perante ele. No terceiro ano do seu reinado (483 a.C), ele os convidou para verem durante seis meses, as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza.

Os reis persas gostavam de exibir sua riqueza, e até usavam pedras preciosas em suas barbas. Na Pérsia os homens usavam joias para indicar a sua posição social. Mesmo os soldados levavam joias com eles para as batalhas. 



 

No encerramento da festa, Xerxes fez um convite a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã, desde o governador aos plebeus e estrangeiros que habitavam no império, para os festejos durante sete dias no pátio do jardim do palácio real.

A rainha Vasti, por sua vez, deu também um banquete, porém somente às mulheres da casa real.

No último dia, o rei embriagado de vinho, pede para exibir a todos os presentes a beleza da sua rainha, que era muito formosa. Havia uma lei que impedia que a rainha se apresentasse a estrangeiros e plebeus. Mas Xerxes I não pensou com suficiente cuidado sobre a repercussão que tal exibição teria, nem como isso seria humilhante para a rainha. Sem dúvida a ordem dada por Xerxes aos eunucos para trazerem Vasti foi devido ao enfraquecimento da sua razão e domínio próprio pelo álcool.

A rainha teve que optar entre desobedecer às convenções e humilhar-se diante dos convidados do rei, ou manter a sua dignidade e arriscar-se ao desagrado do rei. Alguns sugerem que Vasti se encontrava também visivelmente grávida do seu filho Artaxerxes I naquela época, pois ele nasceu pouco depois, naquele mesmo ano, 483 a.C.

Vasti foi afastada da presença do rei e destituída do seu cargo de rainha. Segundo documentos gregos antigos, Améstris, fora deposta por volta de 484/483 a.C.

8 - Conclusão

Neste livro, damos uma olhada “por trás das cenas” da luta contínua de Satanás contra os propósitos de Deus e, sobretudo contra o Seu Messias prometido. A entrada de Cristo na raça humana foi baseada na existência da raça judaica.

Assim como Hamã conspirou contra os judeus a fim de destruí-los, dessa mesma forma Satanás tem se colocado contra Cristo e o povo de Deus. Tal como Hamã é derrotado na forca que ele construiu para Mardoqueu, assim também Cristo usa a mesma arma que o seu inimigo planeja destruí-Lo contra ele. Pois a cruz, instrumento pela qual Satanás planejou destruir o Messias, foi o próprio meio através do qual Cristo.

 

Tendo cancelado a dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. (Cl 2:14-15)

 

Assim como Hamã foi morto na forca que ele construiu para Mardoqueu, o diabo foi esmagado pela cruz que ele ergueu para destruir Cristo. E através dela alcançamos salvação eterna.

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